Depois da inscrição feita, a secretaria municipal e a estadual de educação terão que validar a candidatura
Lisandra Paraguassu,
Clipping Educacional - da Agência EstadoBRASÍLIA - O Ministério da Educação abriu a inscrição para as primeiras 54 mil vagas gratuitas de licenciatura destinadas a professores das redes públicas de educação básica. Através de um sistema na internet, docentes sem formação superior ou graduados sem licenciatura podem candidatar-se a cursos em universidades federais e estaduais, sem custo e sem passar por vestibulares.Os professores de São Paulo, no entanto, não poderão, pelo menos por enquanto, ter acesso ao sistema: o Estado é um dos únicos quatro que não entraram no sistema, e o que está com a negociação mais atrasada com o MEC.O sistema, batizado de Plataforma Freire, por causa do educador Paulo Freire, permitirá que o professor sem formação adequada para dar aulas se inscreva, pela internet, em até três cursos e instituições diferentes em seu Estado. Depois da inscrição feita, a secretaria municipal e a estadual de educação terão que validar a candidatura do professor."Esperamos que a inscrição seja feita a partir de um planejamento feito pelas secretarias de acordo com o plano local de desenvolvimento da educação. Daí a necessidade da secretaria aprovar a escolha do professor", explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad.A necessidade do aval da secretaria é o que impede os professores de São Paulo de terem acesso ao programa, apesar dos mais de 14 mil docentes de ensino fundamental e médio sem licenciatura. "Já tivemos uma reunião com as universidades paulistas e com a secretaria municipal de São Paulo. As conversas estão adiantadas", disse o ministro. No entanto, a secretaria estadual ainda não mostrou interesse. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia também ainda não fazem parte do sistema, mas devem aderir ainda este mês.O programa custará ao MEC R$ 1,9 bilhão até 2015, quando deve se formar a última turma. No total, serão abertas 330 mil vagas - mesmo número de professores sem formação, de acordo com o último censo, divulgado há cerca de um mês. Até agora, 90 universidades federais e estaduais assinaram convênio com o ministério para participar do programa. Em troca, receberão recursos para custeio e bolsas para os professores que darão aulas nessas turmas extras.
fonte:http://www.estadao.com.br/
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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