Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br) . Com reportagem de Rita Trevisan
As horas que os alunos passam na sala de aula são preciosas e devem ser direcionadas para que eles aprendam os conteúdos curriculares. Por isso, o foco nos objetivos de ensino do professor é fundamental: a intenção é uma leitura bem feita? Ou uma discussão sobre o texto? Ou é o confronto de diferentes hipóteses? Sabendo disso e orientando os estudantes diretamente para essas atividades, as fases intermediárias que não somam conhecimento passam a ser mais breves.
A organização do tempo não é fácil, mas a discussão com coordenadores pedagógicos e colegas deve facilitá-la. Com base na experiência dos demais, o professor pode notar que determinada tarefa feita em duplas durante 50 minutos fez com que os estudantes se dispersassem. Ou que o tempo gasto na cópia de um enunciado antes de começar a atividade de Matemática foi perdido, já que a fase de resolução de problemas era a realmente importante.
Se alguns dos alunos são mais rápidos que os demais, é necessário ter à mão mais uma atividade para eles fazerem. Mas não vale pedir que a turma se preocupe com a feitura de um desenho ou uma redação sem propósito. O ideal é propor outras tarefas sobre o mesmo conteúdo, conforme os diferentes limites e saberes, para que todos avancem e encontrem desafios. Já nos trabalhos em grupo, é tarefa do professor orientar a junção dos alunos e notar se todos realizam a atividade - se não, reagrupar para que não percam aquele tempo de estudo.
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